Desde sexta-feira, dia 30 de setembro, a Casa Cor Peru abriu as suas portas em dois casarões famosos no centro de Lima. Eu já falei sobre toda a preparação da Casa Cor Peru aqui, mas agora queria falar – e mostrar!!! – um pouco do que vi.
O peruano é muito tradicional. O limenho ainda mais. Apesar de (e por causa de) ser conhecido como um povo amante de cores, juntamente com o tradicionalismo, a elite peruana se opõe a isto e normalmente as casas aqui sempre usam muitas cores escuras como preto, cinza, dourado e tecidos clássicos como veludo e tafetá. Na Casa Cor, a tendencia sempre foi pra este lado.
Este ano, apesar do rebuscado muitas vezes chique, muitas vezes over, eu senti uma abertura dos arquitetos para tendencias internacionais. Vi a forte inclusão dos formatos geométricos, muita linha reta, a mescla do clássico com o moderno. Vi também cores. Muitas cores. E uma forte tendência ao regionalismo peruano, nítida referência ao trabalho apresentado pelo brasileiro Marcelo Rosenbaum, na Casa Cor Peru do ano passado. Cor + mescla de tendencias + muitas plantas = mais alegria. A Casa Cor Peru está muito mais alegre e bonita de se ver.
Para encerrar, já que não quero também estragar toda a surpresa, quero dizer que fiquei encantada com o restaurante. Vale marcar um dia e almoçar por lá. O Café também é puro charme e tem o que se chama aqui de “buena onda”. Pode juntar as amigas e marcar o próximo café da manhã.
Ah! Queria contar para vocês também que saiu, na revista da Casa Cor Peru, uma matéria minha sobre a arte e a cultura criativa de Berlin, capital da Alemanha. Comprem!! Tá bem legal! 😉
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