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Santuário de Huayllay: a charada que fez o povo pensar.

A última charada do mês de março do Viaje na Viagem foi sobre o Santuário de Huayllay, com uma foto manda por mim. Já havia tempos que eu queria escrever sobre minha viagem até lá, mas queria deixar para depois da charada do Riq Freire para não estragar a brincadeira, claro.

A província de Pasco é conhecida pela sua localização alta nas serras peruanas, pelo frio que faz na região durante todo ano (com máximas de 12 graus) e por ter as minas mais importantes do país. Eu, no entanto, não fui atraída por nada disso. Fui conhecer a região, porque meu marido estava gerenciando a obra de uma rodovia no local. Tenho que confessar que adorei.

Claro que é um roteiro totalmente off turismo tradicional, os poucos estrangeiros que vemos por lá são aventureiros europeus com suas bicicletas. Isto mesmo, tem gente que tem fôlego para pedalar mesmo estando a mais de 4 mil metros acima do nível do mar. Para mim, o interessante foi, além de conhecer uma região linda, ver o país de outra forma, ver como o povo vive, ver as particularidades da cultura local.

A viagem é uma grande aventura. Subir a serra por uma estrada de chão onde muitas vezes só passa um carro, durante 5 horas, dá medo em alguns momentos, mas as paisagens, a imensidão das montanhas, os abismos profundos, o céu azul trazem tranqüilidade, paz.

Parada obrigatória antes da subida: comer chicharrones em Huaral. Só não peça para ver a “cozinha”…

A paisagem, mesmo antes da subida, já mostra o que nos espera.

O som do rio é a trilha sonora da região.

Aos poucos os vilarejos aparecem…

E, com eles, o trânsito local…

Chegando no alto, a beleza das cores das montanhas emociona. Os lagos aparecem com um azul límpido e forte. 

Antes de chegar o Santuário, uma última surpresa: o cemitério mais original que já vi.

E finalmente, o Santuário…

E pra provar que tive fôlego, a foto está aí. Está bem, confesso que dentro do carro tinha uma garrafa de oxigênio, mas isto é só um detalhe…



Dois dias na região foram mais que necessário. Os hotéis da região são bastante simples e a cidade de Huayllay é praticamente um vilarejo, mas o povo é gentil, atencioso e pronto para fazer sua viagem sempre uma lembrança agradável.

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4 Comments

  • Reply
    Lu Malheiros
    23/04/2012 at 13:09

    Manu! Saudades!
    Me diz uma coisa: dá para chegar até Huyallay de ônibus e depois contratar um guia para conhecer o Santuário?
    Off-topic: você já sugeriu uma conVnVenção em Lima?
    Bjs

    • Reply
      Manu Tessinari
      23/04/2012 at 16:45

      Oi Lu!

      Também tenho saudades, mas você está sempre presente, pois uso o lençol de vira para decorar o bercinho da Olivia!

      Dá pra chegar sim em Huayllay de ônibus com empresa Mi Chaperito (http://www.turismomichaperito.com), mas guia lá em cima disponível eu não vi. Acredito que somente grupos fechados, mesmo que pequeno. Agora, para se aventurar por aquelas bandas sem carro tem que ser guerreiro, porque os lagos, o cemitério, a cidade e o santuário não são distâncias “caminháveis”…
      Mas se você animar, te dou o caminho das pedras!

      Quanto a ConVnVenção em Lima, ainda não sugeri. O povo me larga aqui isolada do mundo… ahahahaha

      beijos!

  • Reply
    Bóia Paulista
    23/04/2012 at 12:52

    Oi, Manu, Tudo bem?

    Seu post foi selecionado para a #Viajosfera, do Viaje na Viagem.
    Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com

    Até mais,
    Bóia Paulista

    • Reply
      Manu Tessinari
      23/04/2012 at 16:10

      Obrigada Bóia pelo carinho!

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