Há quase 3 meses não escrevo. Estava de licença maternidade dada por mim a mim. Sim, naquela madrugada, nem 5 minutos depois de postar o texto, minha bolsa estourou. Eram 1:30 da madrugada aqui em Lima e minha vontade de dormir era enorme. Na verdade, não sabíamos se aquilo que eu sentia era realmente a bolsa rompida, então ainda tentei convencer meu marido que a gente podia tirar um cochilo, já que o trabalho de parto seria demorado. Ele, ainda mais cansado, tentou me convencer que NÃO era bolsa estourada. Obviamente, delírios de pais de primeira viagem. As contrações se tornaram mais fortes rapidamente e, pouco tempo depois, já estava eu deitada num quarto da clínica, esperando a médica e toda equipe plantonista, medindo as contrações e apertando a mão do meu marido. Pode parecer delírio o que vou falar aqui, já que as dores do parto, tão comentadas e evitadas nos dias de hoje, são realmente enormes, mas eu esperava mais. Na verdade, apesar de doer P-R-A C-A-R-A-M-B-A, você sempre pensa que a próxima contração será pior, até que uma hora estabiliza. Totalmente consciente, sem anestesia até atingir a dilatação total, depois de quatro horas, Olivia nasceu de parto normal. Assim, começou uma nova parte da minha história. Do jeito que eu sonhava.
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Marcie
02/11/2011 at 12:19Que bom que você voltou a escrever, querida! Beijos enormes a todos vocês.