Comentei no insta (segue a gente! @cupofthingsblog) que foi feriado por aqui na semana passada, e eu e o marido aproveitamos os dias de folga para visitar uns amigos que moram na Colômbia, mais especificamente em Bogotá. Tivemos tantas boas respostas ao post da Manu perguntando se deveríamos escrever sobre outros destinos fora do Peru, que resolvi fazer uma série de 3 posts especiais sobre essa cidade que, pra mim, foi uma surpresa incrível.
Eu já sabia que a capital Colombiana era uma cidade grande (poxa, 8 milhões de habitantes não é brincadeira) e super bem estruturada, mas nunca pensei que pudesse descrevê-la como uma cidade cosmopolita. Pra começar, eu já amei o aeroporto! Não tem coisa mais chata do que ter perrengue e tempo perdido em espera de fila e mala logo ao chegar de viagem. O aeroporto é excelente – toda área de desembarque, imigração, retiro de bagagens, alfândega, e depois check in e área de embarque, tudo bem sinalizado, moderno, eficiente e, dentro do possível, rápido.
Aqui vai uma ressalva: pra entrar na Colômbia foi necessário o endereço completo de onde iríamos nos hospedar. Pode ser que isso tenha acontecido porque ficamos em uma hospedagem privada e não num hotel. É provável que quem chegue com uma reserva de hotel não tenha que informar seu endereço. Mas no nosso caso, informamos o nome do bairro onde moram nossos amigos mas tanto a oficial da imigração como da alfândega fizeram questão do endereço completo da hospedagem. Por sorte o marido é precavido e tinha essa informação, porque eu confesso que tinha me esquecido…
Tá, eu não sou nenhuma ignorante que achava que estava indo pro meio da selva só porque estava indo pra Colômbia, mas fiquei muito surpreendida com tamanha infraestrutura. Avenidas amplas, ruas limpas, parques e muito verde por toda cidade, lojas incríveis, restaurantes idem, e as construções todas apaixonantes e que dão um charme especial à cidade. Além de tudo, um povo bonito e simpático que trata muito bem o turista.
Chegamos na sexta à noite, nossos amigos nos buscaram no aeroporto e de lá fomos direto pra Zona T, pois tínhamos reserva num restaurante por ali. De cara já me impressionei com o agito do bairro – muita gente na rua e os lugares por onde passamos com um burburinho por perto e fila na porta. Eu confesso que sou uma pessoa 100% urbana. A minha fase baladeira já passou (afinal agora sou uma senhora casada – e o marido de-tes-ta balada – #fuénfuénfuén), mas eu não resisto a movimentação de uma grande cidade. Sempre me impressiona e me energiza ver aquele mundo de gente diferente compartilhando um mesmo espaço de forma civilizada e respeitosa. E Bogotá me fez ter esse sentimento constantemente, acho que por isso me cativou tanto.
Como já disse, ficamos hospedados na casa de amigos, no bairro de Usaquén. O lugar é incrível tem um centrinho gastronômico de respeito, além de um mercado de pulgas (ou, como chamávamos na minha época, feirinha de artesanato) delicioso todos os domingos, onde podemos encontrar desde bijuterias, bolsas, sapatos, roupas e artigos de decoração, até comidas, flores e objetos antigos. Mas de lá tínhamos que fazer tudo de carro pela cidade. Pra quem vai a passeio, acho que vale a pena ficar hospedado na Zona T, pois está mais perto do centro e de muitas das atrações da cidade que se pode percorrer a pé. Mas não deixe de conhecer Usaquén, pois é um bairro imperdível.
O “bônus” da viagem foi que o marido correu a Meia Maratona de Bogotá, prova tradicional que teve no domingo, 27/07, sua 15ª edição. Eu já comentei no post sobre corrida em Lima que não sou muito dessa gang, mas como o marido é, sou obrigada a aprender algumas coisas. Até onde eu sei, essa prova de Bogotá é a única da América Latina com o selo de ouro da International Association of Athletics Federation (ou Associação Internacional das Federações de Atletismo, em tradução livre), isso quer dizer que: A prova é de responsa. Segundo o marido, desde a entrega dos kits, passando pela organização da largada até toda estrutura da prova em si – postos de hidratação, assistência, entrega das medalhas e etc – foi impecável. Levando em conta que Bogotá tem 2600m de altitude, é um desafio considerável correr ali, e tinham mais de 30 mil inscritos.
Ah, uma observação: A pesar da altitude, não senti nada, viu? Não tomei remédio (como fiz quando fui a Cusco), muito menos precisei de oxigênio. Única coisa é que nas caminhadas fiquei cansada mais facilmente, mas nada que impedisse os passeios (e eu nem podia dramatizar, né?! Com o marido correndo 21km, que moral eu tinha pra reclamar de uma respiração ofegante?).
Bom gente, esse post foi mais aleatório mesmo, pois como fomos de visita tivemos algumas facilidades – nada como conhecer um lugar com ‘locais’ -, o que tornou nosso roteiro muito particular. Não posso fazer review de hotéis (apesar de termos tido uma hospedagem 5 estrelas!), opinar sobre qual o melhor meio de transporte (pois só andei de carro e o trânsito parece o de São Paulo) e muito menos comentar sobre valor de câmbio, pois a moeda que levamos foi o Novo Sol Peruano. Na verdade eu até poderia dissertar sobre tudo isso, mas aí já deixaria de ser a minha experiência e passaria a ser “o que fiquei sabendo”, e isso não é muito a minha praia. De maneira que, nesse post, ficaram as informações mais gerais. Mas se preparem pois os próximos dois posts estarão recheados com coisas que rendem muito assunto: comida e passeios. 🙂
8 Comments
Bogotá: O que ver - Cup of Things
12/03/2015 at 13:26[…] é uma cidade que me surpreendeu muito, como comentei aqui. Para finalizar essa série de posts sobre ela, tenho de de falar a respeito dos lugares legais que […]
Henrique
13/10/2014 at 22:42Também me impressionei MUITO com a Colômbia… Zona Rosa é fantástica.
O aeroporto foi um dos melhores que já fui!!!
Bia Kuntz
24/10/2014 at 01:04🙂
Renata Stella Junqueira
10/10/2014 at 12:49Amei amei! Foi uma viagem…
Rodrigo Asai
06/08/2014 at 11:04Muito legal, estou indo a bogota dia 8, como você fez em relação ao cambio ?
Qual você recomenda, comprar dolar no brasil que esta digamos caro 2,42 nas casas cambios ou levar em reais e comprar os Pesos colombiano ?
Obrigado 🙂
Bia Kuntz
06/08/2014 at 21:45Oi Rodrigo,
Como eu disse no post, não posso falar sobre o câmbio porque, como moramos no Peru, levamos a moeda daqui pra troca, o Novo Sol Peruano. E trocamos com nossos amigos mesmo que moram lá.
Infelizmente não sei te dizer se compensa dólar ou Real.
Bia.
celma
06/08/2014 at 08:24Lendo seu blog sei que posso viajar tranquila pelos lugares que voce visitou. Que bom achar voce! Obrigada.
Bia Kuntz
06/08/2014 at 10:17Poxa Celma, que delícia ler isso!
Muito obrigada você! De coração.
Um abraço.